terça-feira, 20 de agosto de 2013

Classificação de Jurandyr Ross

A classificação do relevo brasileiro de Jurandyr Ross, elaborada com base em imagens de radar nas décadas de 80 e 90, possibilitou ampliar a complexidade da geomorfologia do Brasil. Ross propôs a criação de uma terceira macro-unidade além dos planaltos e planícies, as pressões de; além de ter estendido para quase trinta unidades de relevo.

-Planaltos: superfícies acima de 300 metros de altitude que sofrem desgaste erosivo. Contém formas de relevo irregulares como morros, serras e chapadas.
-Planícies: é uma superfície plana, com altitude inferior a 100 metros, formada pelo acúmulo de sedimentos de origem marinha, fluvial e lacustre.
-Depressões: superfícies entre 100 e 500 metros de altitude sendo mais planas que os planaltos(é uma superfície com suave inclinação) e mais rebaixadas que as áreas de entorno, além de sofrer desgaste erosivo  (formada por prolongados processos de erosão)e apresentar elevações residuais como inselbergs e planaltos residuais. 






Classificação de Aziz Ab' Saber

Planalto: corresponderia a superfície aplainada, onde o processo erosivo estaria predominando sobre o sedimentar.

Planície: (ou terras baixas) se caracterizaria pelo inverso, ou seja, o processo sedimentar estaria se sobrepondo ao processo erosivo independentemente das cotas altimétricas. 


Os planaltos que são:
- Planalto das Guianas
- Planalto Brasileiro,
 subdividido em:
    
- Planalto Central
    - Planalto Meridional
    - Planalto Nordestino
    - Planalto do Maranhão-Piauí
    - Planalto Uruguaio Sul-Riograndense
    - Planalto do Planaltos do Leste e Sudeste

As planícies que são:
Planície e Terras Baixas Amazônica
Planície e Terras Baixas Costeira
Planície do Pantanal


Classificação de Aroldo de Azevedo

Classificação: 
 Usado o critério geo morfológico de Aroldo de Azevedo ele estabeleceu um limite de 200 metros para determinar o que seria planalto em relação ao que seria uma planície. Considerando as cotas altimétricas, definida por ele, o mesmo estabeleceu (conceituou) que:planaltos como sendo um terrenos levemente acidentados, com mais de 200 metros de altitude, eplanícies como sendo um superfícies planas, com altitudes inferiores a 200 metros.
Devido esses critérios ficou comuns, por exemplo, denominação como: Planaltos cristalinos (formados por rochas magmáticas ou metamórficas) e planaltos sedimentares (formados por rochas sedimentares).  



Dessa forma e propôs seguinte mapa para descrever o relevo brasileiro:

Os planaltos que são:
- Planalto das Guianas
- Planalto Brasileiro
   subdividido em:
       - Planalto Atlântico
       - Planalto Central
       - Planalto Meridional

As planícies que são:
Planície Amazônica
Planície do Pantanal
Planície Costeira
Planície do Pampa ou Gaúcha


Paraná

Informaçoes atuais sobre relevo brasileiro

O Relevo do Brasil é um domínio de estudos e conhecimentos sobre todos os planaltos e planícies do território brasileiro. O Brasil é um país de altitudes modestas. Cerca de 40% do seu território encontra-se abaixo de 200 m de altitude, 45% entre 200 e 600 m, e 12%, entre 600 e 900 m.[carece de fontes] O Brasil não apresenta grandes formações montanhosas, pois não existe nenhum dobramento moderno em seu território. Tradicionalmente, o relevo do Brasil é dividido de acordo com a classificação de Ab'Saber, respeitado geógrafo paulista, pioneiro na identificação dos grandes domínios morfoclimáticos nacionais. Sua classificação identifica dois grandes tipos de unidades de relevo no território brasileiro: planaltos e planícies. Mais recentemente, com os levantamentos detalhados sobre as características geológicas, geomorfólogicas, de solo, de hidrografia e vegetação do país, foi possível conhecer mais profundamente o relevo brasileiro e chegar a uma classificação mais detalhada, proposta, em 1989, pelo professor Jurandyr Ross, do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo. Na classificação de Ross, são consideradas três principais formas de relevo: planaltos, planícies e depressões

Quais principais formações?

Planaltos

Os planaltos, também chamados de platôs, são áreas de altitudes variadas e limitadas, em um de seus lados, por superfície rebaixada. Os planaltos são originários das erosões provocadas por água ou vento. Os cumes dos planaltos são ligeiramente nivelados.
Exemplo: Planalto Central no Brasil, localizado em território dos estados de Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Planícies

É uma área geográfica caracterizada por superfície relativamente plana (pouca ou nenhuma variação de altitude). São encontradas, na maioria das vezes, em regiões de baixas altitudes. As planícies são formadas por rochas sedimentares. Nestas áreas, ocorre o acúmulo de sedimentos.
Exemplos: Planície Litorânea, Planície Amazônica e Planície do Pantanal.

Depressões

As depressões são regiões geográficas mais baixas do que as áreas em sua volta. Quando esta região situa-se numa altitude abaixo do nível do mar, ela é chamada de depressão absoluta. Quando são apenas mais baixas do que as áreas ao redor, são chamadas de depressões relativas. As crateras de vulcões desativados são consideradas depressões. É comum a formação de lagos nas depressões.
Exemplo: Depressão Sul Amazônica

Montanhas

As montanhas são formações geográficas originadas do choque (encontro) entre placas tectônicas. Quando ocorre este choque na crosta terrestre, o solo das regiões que sofrem o impacto acabam se elevando na superfície, formando assim as montanhas. Estas são conhecidas como montanhas de dobramentos. Grande parte deste tipo de montanhas formaram-se na era geológica do Terciário. Existem também, embora menos comum, as montanhas formadas por vulcões.
As altitudes das montanhas são superiores as das regiões vizinhas. Quando ocorre um conjunto de montanhas, chamamos de cordilheira.
Exemplo: Pico da Neblina (Brasil).

O que é relevo?

Relevo é um tipo de saliência, uma irregularidade que se destaca em uma superfície. Por exemplo, o relevo de uma moeda.


Em Geografia, o significado de relevo se refere ao conjunto de formas que sobressaem na crosta terrestre, concebidas sob ação de forças internas e externas denominadas agentes de relevo.

Os agentes internos (endógenos) são os vulcões, os movimentos tectônicos e os abalos sísmicos que agem de dentro para fora da Terra. Os agentes externos (exógenos) são as chuvas, os mares, os rios, as geleiras, os animais e as ações do homem que modificam a superfície terrestre.
No âmbito da geomorfologia o relevo está relacionado com a paisagem física, a configuração atual da superfície terrestre. É um termo usado genericamente para assinalar diferenças de altitude e pendor, as desigualdades da superfície, os volumes e as formas da superfície terrestre.
As principais formas de relevo são: planaltos, planícies, montanhas e depressões.
Geralmente as formas de relevo são determinadas pelo composição litológica, estrutura geológica e ainda por processos geodinâmicos (sismológicos, vulcânicos, tectônicos, orogênicos), sendo especialmente importantes os relevos definidos pelos processos da geodinâmica externa em relação com os processos de meteorização, transporte e deposição de sedimentos.
Na criação de esculturas, o relevo é uma técnica de produção de saliências em uma superfície plana que irá projetar a forma delineada. Em função da profundidade, uma escultura pode ser caracterizada como baixo-relevo (pouca profundidade) ou alto-relevo (maior profundidade).
As técnicas de relevo são aplicadas em trabalhos decorativos diversos.
No sentido figurado, relevo é a condição de algo que tem muita importância, que sobressai, que fica em evidência. É sinônimo de ênfase. Por exemplo: “Os jornalistas deram grande relevo à questão”.
A expressão “pôr em relevo” significa destacar, evidenciar, salientar ou chamar a atenção para determinado aspecto.